Com o advento da modernidade e da revolução Industrial, criou-se a necessidade de educação das classes menos abastadas que puderam enfim ter acesso mesmo que superficial ao conhecimento.
No século XX, a educação tornou-se um dos grandes motes, principalmente políticos, ou melhor, de politicagem; para ser um cidadão e ter direito, é necessário saber ler, ou pelo menos assinar seu nome.
Hodierno, com a invenção da internet, a informação pode circular com grande velocidade e em grande quantidade, sem restrições ao local em que esteja seu usuário. A isto, é o que se costuma chamar de era da informação, pois esta, não está mais restrita a um pequeno grupo, podendo enfim circular nos meios mais populares. É lógico que no momento, a informação não está ao alcance de todos, pois, num país como o Brasil, com suas desigualdades, não se pode desconsiderar a exclusão ainda de alguns indivíduos à informação. Não obstante, ao se pensar no futuro, ver-se-á gradualmente o acesso à informação, mesmo àquelas pessoas menos abastadas. Entretanto, um problema é posto em cheque: qual o papel do professor de tecnologia da informação (TI), diante de tal quadro?
Se a informação pode ser acessada por todos, de certa forma, não há diferença entre o conhecimento do professor e do aluno. O que o professor deve fazer? Ao tentar elaborar a resposta, encontrar-se-á perdido num labirinto sem fim, pois, se pensarmos que outrora o professor era o centro do conhecimento, hodierno não mais o é, e daí pode-se questionar qual sua importância? Nenhuma.
Olhando para a educação, encarando-a como adequação do indivíduo à vida social, perceber-se-á que a educação formal (a qual o professor está ligado), perde seu sentido, nesta esteira.
Contudo, se o indivíduo tem acesso a grandes quantidades de informação, como ele saberá qual a certa? Este é o norte pelo qual se guiará a educação, dar ao indivíduo a trilha a seguir para encontrar o conhecimento. O professor deverá ser uma espécie de monitor e acompanhar o aluno até a tal caminho. Poder-se-ia perguntar: por que não dá-la ao próprio aluno? Porque nem sempre ele tem a autonomia necessária para decidir qual a trilha correta, ou se a conhece pode ter dificuldades em dar prosseguimento à mesma, então o professor seria uma pessoa a dar auxílio nos momento de dificuldades do aluno ao seguir sua trilha.